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PALAVRAS DA FONOAUDIÓLOGA E MÃE MARILUCE

Eu não vou mudar meu filho porque é autista; eu prefiro mudar o mundo, e fazer um mundo melhor; pois é mais fácil meu filho entender o mundo, do que o mundo entender meu filho.

ESTOU SEMPRE NA BUSCA DE CONHECIMENTOS PARA AJUDAR MEU FILHO E PACIENTES. NÃO SOU ADEPTA DE NENHUM MÉTODO ESPECÍFICO, POIS PREFIRO ACREDITAR NOS SINAIS QUE CADA CRIANÇA DEMONSTRA. O MAIS IMPORTANTE É DEIXÁ-LOS SEREM CRIANÇAS, ACEITAR E AMAR O JEITO DIFERENTE DE SER DE CADA UM, POIS AFINAL; CADA CASO É UM CASO E PRECISAMOS RESPEITAR ESSAS DIFERENÇAS. COMPARAÇÃO? NÃO FAÇO NENHUMA. ISSO É SOFRIMENTO. MEU FILHO É ÚNICO, ASSIM COMO CADA PACIENTE.
SEMPRE REPASSO PARA OS PAIS - INFORMAÇÕES, ESTRATÉGIAS, ACOMODAÇÕES E PEÇO GENTILMENTE QUE "ESTUDEM" E NÃO FIQUEM SE LUDIBRIANDO COM "ESTÓRIAS" FANTASIOSAS DA INTERNET. PREFIRO VIVER O DIA APÓS DIA COM A CERTEZA DE QUE FAÇO O MELHOR PARA MEU FILHO E PACIENTES E QUE POSSO CONTAR COM OS MELHORES TERAPEUTAS - OS PAIS.

Por Mariluce Caetano Barbosa




COMO DEVO LIDAR COM MEU FILHO AUTISTA?

Comece por você, se reeduque, pois daqui pra frente seu mundo será totalmente diferente de tudo o que conheceu até agora. Se reeducar quer dizer: fale pouco, frases curtas e claras; aprenda a gostar de musicas que antes não ouviria; aprenda a ceder, sem se entregar; esqueça os preconceitos, seus ou dos outros, transcenda a coisas tão pequenas. Aprenda a ouvir sem que seja necessário palavras; aprenda a dar carinho sem esperar reciprocidade; aprenda a enxergar beleza onde ninguém vê coisa alguma; aprenda a valorizar os mínimos gestos. Aprenda a ser tradutora desse mundo tão caótico para ele, e você também terá de aprender a traduzir sentimentos, um exemplo disso: "nossa, meu filho tá tão agressivo", tradução: ele se sente frustrado e não sabe lidar com isso, ou está triste, ou apenas não sabe te dizer que ele não quer mais te ver chorando por ele.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Dois são necessários em uma comunicação


A beleza da comunicação humana é que nós descobrimos uns aos outros e a nós mesmos enquanto nos comunicamos. Se você souber de antemão o que os outros vão dizer e você já tem sua resposta pronta, não há razão para que que comunicação aconteça.

A primeira tarefa a ser aprendida é que a comunicação acontece entre duas pessoas, no mínimo, ela é regrada por um sistema de turno, em que um fala e o outro ouve esperando sua vez para falar.
Gestos acompanham os sons e auxiliam no entendimento do que você quer dizer, a criança logo aprende que ela consegue coisas dos adultos fazendo sons variados.

Essas convenções e razões para uma comunicação são chamadas de linguagem pragmática.

Muitas das dificuldades sociais tem raiz nesses conceitos, nessa dificuldade de entender a comunicação, não das palavras em si, mas do “jogo” que envolve a conversa.

O período de desenvolvimento da linguagem pragmática começa cedo na vida e é impossível ser aprendida com jogos de computador ou outros eletrônicos, adultos ocupados também não são bons professores, o desenvolvimento pragmático depende das relações cara a cara, das reações que acontecem nesses encontros.
Bibliografia:

How your child’s brain grow. Brain Development and Learning From Birth to Adolescence, Jane M. Healy, PH.D.
The RDI Book. Forging New Pathways for Autism, Asperger’s and PDD with the Relationship Development Intervention Program, Steven E. Gutstein, PH.D.

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