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PALAVRAS DA FONOAUDIÓLOGA E MÃE MARILUCE

Eu não vou mudar meu filho porque é autista; eu prefiro mudar o mundo, e fazer um mundo melhor; pois é mais fácil meu filho entender o mundo, do que o mundo entender meu filho.

ESTOU SEMPRE NA BUSCA DE CONHECIMENTOS PARA AJUDAR MEU FILHO E PACIENTES. NÃO SOU ADEPTA DE NENHUM MÉTODO ESPECÍFICO, POIS PREFIRO ACREDITAR NOS SINAIS QUE CADA CRIANÇA DEMONSTRA. O MAIS IMPORTANTE É DEIXÁ-LOS SEREM CRIANÇAS, ACEITAR E AMAR O JEITO DIFERENTE DE SER DE CADA UM, POIS AFINAL; CADA CASO É UM CASO E PRECISAMOS RESPEITAR ESSAS DIFERENÇAS. COMPARAÇÃO? NÃO FAÇO NENHUMA. ISSO É SOFRIMENTO. MEU FILHO É ÚNICO, ASSIM COMO CADA PACIENTE.
SEMPRE REPASSO PARA OS PAIS - INFORMAÇÕES, ESTRATÉGIAS, ACOMODAÇÕES E PEÇO GENTILMENTE QUE "ESTUDEM" E NÃO FIQUEM SE LUDIBRIANDO COM "ESTÓRIAS" FANTASIOSAS DA INTERNET. PREFIRO VIVER O DIA APÓS DIA COM A CERTEZA DE QUE FAÇO O MELHOR PARA MEU FILHO E PACIENTES E QUE POSSO CONTAR COM OS MELHORES TERAPEUTAS - OS PAIS.

Por Mariluce Caetano Barbosa




COMO DEVO LIDAR COM MEU FILHO AUTISTA?

Comece por você, se reeduque, pois daqui pra frente seu mundo será totalmente diferente de tudo o que conheceu até agora. Se reeducar quer dizer: fale pouco, frases curtas e claras; aprenda a gostar de musicas que antes não ouviria; aprenda a ceder, sem se entregar; esqueça os preconceitos, seus ou dos outros, transcenda a coisas tão pequenas. Aprenda a ouvir sem que seja necessário palavras; aprenda a dar carinho sem esperar reciprocidade; aprenda a enxergar beleza onde ninguém vê coisa alguma; aprenda a valorizar os mínimos gestos. Aprenda a ser tradutora desse mundo tão caótico para ele, e você também terá de aprender a traduzir sentimentos, um exemplo disso: "nossa, meu filho tá tão agressivo", tradução: ele se sente frustrado e não sabe lidar com isso, ou está triste, ou apenas não sabe te dizer que ele não quer mais te ver chorando por ele.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

VESTIR SOZINHO


A possibilidade de vestir sozinho é uma etapa fundamental para a autonomia da criança. Esta competência pode e deve ser trabalhada pelos pais assim que a criança revela indícios de ser capaz de a desenvolver. Os pais podem incentivar a evolução desta ferramenta de auto-ajuda, que por sua vez, muito provavelmente, levará ao aumento da auto-estima e de competências motoras, entre outras áreas importantes do desenvolvimento.
Crianças com um desenvolvimento normativo tendem a aprender a vestirem-se sozinhas de forma natural, enquanto crianças com dificuldades de aprendizagem ou perturbações do desenvolvimento requerem uma orientação mais estruturada e dirigida, bem como maior prática possível. Em baixo encontram-se algumas sugestões que poderão ajudar a facilitar a aprendizagem desta competência. 
Antes de iniciar esta actividade, os pais devem escolher um momento exclusive do dia para dedicar a este treino, que permita disponibilidade tanto dos pais como da criança a repetir a actividade durante um período de tempo razoável.
Facilite a selecção das peças de roupa a vestir, colocando-as por ordem sequencial (ordem de vestir): É recomendável colocar as peças de roupa umas sobre as outras ou sobre a cama, sempre pela ordem em que é esperada que a criança as vista. Por exemplo, colocar a roupa interior por cima e as calças em último lugar, facilitando a ordem pela qual o seu filho/ sua filha as vai tirando para vestir.

Adapte o ambiente de acordo com as necessidades: Faça as alterações necessárias de forma a facilitar o sucesso do seu filho/ sua filha nesta actividade. Por exemplo, se o seu filho/ a sua filha tem dificuldade em se vestir enquanto está de pé, providencie um banco ou uma cadeira para que ele/ela possam utilizar durante o processo, sempre que sentir essa necessidade.

Planeie uma peça de roupa de cada vez: Escolha uma peça de roupa como objectivo a ser trabalhado de cada vez. Para cada objectivo estipulado, providencie a assistência adequada (p. ex. ajuda física, ajuda de modelo, ajuda de apontar, etc.) que deverá ir retirando de forma gradual e consistente, de acordo com o aumento de perícia do seu filho/ sua filha.

Generalize a competência adquirida: Pratique esta actividade em vários contextos (p. ex. quarto, casa de banho, etc.), com diferentes pessoas, com diferentes peças de roupa, etc.

Reinforce: Assegure-se de que encoraja e reforça o seu filho/ a sua filha por cada tentativa bem sucedida, para que ele/ ela tendem a experimentar novamente.

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