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PALAVRAS DA FONOAUDIÓLOGA E MÃE MARILUCE

Eu não vou mudar meu filho porque é autista; eu prefiro mudar o mundo, e fazer um mundo melhor; pois é mais fácil meu filho entender o mundo, do que o mundo entender meu filho.

ESTOU SEMPRE NA BUSCA DE CONHECIMENTOS PARA AJUDAR MEU FILHO E PACIENTES. NÃO SOU ADEPTA DE NENHUM MÉTODO ESPECÍFICO, POIS PREFIRO ACREDITAR NOS SINAIS QUE CADA CRIANÇA DEMONSTRA. O MAIS IMPORTANTE É DEIXÁ-LOS SEREM CRIANÇAS, ACEITAR E AMAR O JEITO DIFERENTE DE SER DE CADA UM, POIS AFINAL; CADA CASO É UM CASO E PRECISAMOS RESPEITAR ESSAS DIFERENÇAS. COMPARAÇÃO? NÃO FAÇO NENHUMA. ISSO É SOFRIMENTO. MEU FILHO É ÚNICO, ASSIM COMO CADA PACIENTE.
SEMPRE REPASSO PARA OS PAIS - INFORMAÇÕES, ESTRATÉGIAS, ACOMODAÇÕES E PEÇO GENTILMENTE QUE "ESTUDEM" E NÃO FIQUEM SE LUDIBRIANDO COM "ESTÓRIAS" FANTASIOSAS DA INTERNET. PREFIRO VIVER O DIA APÓS DIA COM A CERTEZA DE QUE FAÇO O MELHOR PARA MEU FILHO E PACIENTES E QUE POSSO CONTAR COM OS MELHORES TERAPEUTAS - OS PAIS.

Por Mariluce Caetano Barbosa




COMO DEVO LIDAR COM MEU FILHO AUTISTA?

Comece por você, se reeduque, pois daqui pra frente seu mundo será totalmente diferente de tudo o que conheceu até agora. Se reeducar quer dizer: fale pouco, frases curtas e claras; aprenda a gostar de musicas que antes não ouviria; aprenda a ceder, sem se entregar; esqueça os preconceitos, seus ou dos outros, transcenda a coisas tão pequenas. Aprenda a ouvir sem que seja necessário palavras; aprenda a dar carinho sem esperar reciprocidade; aprenda a enxergar beleza onde ninguém vê coisa alguma; aprenda a valorizar os mínimos gestos. Aprenda a ser tradutora desse mundo tão caótico para ele, e você também terá de aprender a traduzir sentimentos, um exemplo disso: "nossa, meu filho tá tão agressivo", tradução: ele se sente frustrado e não sabe lidar com isso, ou está triste, ou apenas não sabe te dizer que ele não quer mais te ver chorando por ele.

domingo, 31 de julho de 2011

EDUCAR A EMOÇÃO



Muito
pensamos em ensinar habilidades práticas aos nossos filhos, ou
conceitos lógicos, mas será que estamos sabendo focar no que rege todos
os comportamentos e aprendizados?

A emoção é fundamental na
memória e no aprendizado. É através, primeiramente da emoção que o nosso
cérebro dá sentido ao que percebemos. O nosso sistema sensorial capta
os estímulos do meio, externos ou internos ao nosso corpo, a emoção
provocada por estes estímulos é que vai definir se estas informações vão
para o campo do raciocínio lógico ou se disparamos sistemas de defesa
primários.

A informação que não é vivênciada é apenas dados, a experiência que sempre está aliada à emoção é o verdadeiro conhecimento.

Podemos
falar, falar e falar; mas sem a vivência da situação pouco o cérebro
humano absorve, os conceitos que ficam para sempre em nossas vidas, são
aqueles passados através da nossa emoção. Esses sim tem um valor às
nossas vidas, que são capazes de adaptar ou mudar comportamentos.

Aprender
sobre o mundo que nos cerca, como as coisas funcionam, qual a lógica,
as regras, é sem dúvida importante. MAS, conhecer o universo que há
dentro de nós, entender as nossas próprias emoções, aprender a
equilibrá-las, é sem dúvida a maior lição que temos que aprender na
vida, e isso não é diferente para nossos filhos com autismo.

Nem
todas as emoções são prazeirosas, mas todas as emoções são válidas e
devem ser vividas e aprendidas. Equilibrá-las é a chave para uma vida
com qualidade, evitá-las nos levará ao caos, cedo ou tarde.

Cada
lágrima, cada angústia é um solo fértil para a construção da nossa
personalidade, do nosso sistema emocional, e o caminho para atingir o
equilíbrio.

Sentir-se bem também é importante, rir de prazer, rir
de bobeira, mas a felicidade que vem da competência e do sentimento de
independência é o que nos faz verdadeiramente felizes.

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