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PALAVRAS DA FONOAUDIÓLOGA E MÃE MARILUCE

Eu não vou mudar meu filho porque é autista; eu prefiro mudar o mundo, e fazer um mundo melhor; pois é mais fácil meu filho entender o mundo, do que o mundo entender meu filho.

ESTOU SEMPRE NA BUSCA DE CONHECIMENTOS PARA AJUDAR MEU FILHO E PACIENTES. NÃO SOU ADEPTA DE NENHUM MÉTODO ESPECÍFICO, POIS PREFIRO ACREDITAR NOS SINAIS QUE CADA CRIANÇA DEMONSTRA. O MAIS IMPORTANTE É DEIXÁ-LOS SEREM CRIANÇAS, ACEITAR E AMAR O JEITO DIFERENTE DE SER DE CADA UM, POIS AFINAL; CADA CASO É UM CASO E PRECISAMOS RESPEITAR ESSAS DIFERENÇAS. COMPARAÇÃO? NÃO FAÇO NENHUMA. ISSO É SOFRIMENTO. MEU FILHO É ÚNICO, ASSIM COMO CADA PACIENTE.
SEMPRE REPASSO PARA OS PAIS - INFORMAÇÕES, ESTRATÉGIAS, ACOMODAÇÕES E PEÇO GENTILMENTE QUE "ESTUDEM" E NÃO FIQUEM SE LUDIBRIANDO COM "ESTÓRIAS" FANTASIOSAS DA INTERNET. PREFIRO VIVER O DIA APÓS DIA COM A CERTEZA DE QUE FAÇO O MELHOR PARA MEU FILHO E PACIENTES E QUE POSSO CONTAR COM OS MELHORES TERAPEUTAS - OS PAIS.

Por Mariluce Caetano Barbosa




COMO DEVO LIDAR COM MEU FILHO AUTISTA?

Comece por você, se reeduque, pois daqui pra frente seu mundo será totalmente diferente de tudo o que conheceu até agora. Se reeducar quer dizer: fale pouco, frases curtas e claras; aprenda a gostar de musicas que antes não ouviria; aprenda a ceder, sem se entregar; esqueça os preconceitos, seus ou dos outros, transcenda a coisas tão pequenas. Aprenda a ouvir sem que seja necessário palavras; aprenda a dar carinho sem esperar reciprocidade; aprenda a enxergar beleza onde ninguém vê coisa alguma; aprenda a valorizar os mínimos gestos. Aprenda a ser tradutora desse mundo tão caótico para ele, e você também terá de aprender a traduzir sentimentos, um exemplo disso: "nossa, meu filho tá tão agressivo", tradução: ele se sente frustrado e não sabe lidar com isso, ou está triste, ou apenas não sabe te dizer que ele não quer mais te ver chorando por ele.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

CARTEIRA ESCOLAR INCLUSIVA

O Estúdio Índio da Costa Design e a ONG Noisinho da Silva, que luta pela inclusão das crianças deficientes físicas através do design universal, desenvolveram uma carteira escolar inclusiva, para estudantes, portadores ou não de necessidades especiais. O conjunto de mesa e cadeira garante bom posicionamento, estabilidade e segurança para o estudante na realização de suas tarefas escolares.



O Estudio Indio da Costa considerou todos os aspectos importantes, seguindo as normas da ABNT e do Inmetro para mobiliário escolar, com o objetivo de suprir as necessidades de uma carteira escolar completa e diversificada. Ela possui diferentes regulagens, que se moldam aos diferentes tamanhos de crianças.

As inovações do projeto já podem ser visualizadas no assento em baixo relevo próximo ao encosto, que busca uma melhor postura do quadril e da coluna do estudante. As laterais possuem elevações que servem de barreira para auxiliar crianças com dificuldades de locomoção, de sentar e de levantar. O assento conta com um cinto de segurança que impede as crianças com necessidades especiais escorregarem da cadeira.

A largura pode ser regulada de acordo com o necessário, assim como o tampo da mesa levanta de acordo com a vontade da criança. Ao lado da mesa, existe um local apropriado para colocar livros e cadernos, além de um aparador que fica em cima do tampo para prender o material utilizado.


Para realizar o projeto a ONG fez uma pesquisa antropométrica com 28 escolas das redes pública e privada de Belo Horizonte. Nessas instituições foram analisadas a acessibilidade arquitetônica e do mobiliário. A partir daí, Índio da Costa e sua equipe projetaram uma carteira para todas as crianças - com base no banco de dados da pesquisa - que proporcionasse um bom posicionamento, estabilidade, segurança intelectual na realização de tarefas escolares, e, principalmente, a inclusão de crianças deficientes na rotina das escolas.

A carteira - de plástico injetável; material barato, resistente e reciclável em estrutura metálica interna - tem o objetivo de atender ao maior número de usuários, considerando particularidade como altura, peso, e as demais dimensões do corpo da criança deficiente ou não. "No assento é encontrado um baixo relevo no encosto para estabilizar o quadril. As laterais são um pouco mais altas servindo de barreira garantindo firmeza e controle dos movimentos. O cinto e a "sela" evitam que as crianças deficientes físicas escorreguem do assento", explica.
Além disso, o encosto tem como principal função o suporte da região lombar, as sapatilhas auxiliam no posicionamento dos pés e o cinto retrátil pode ser usado quando a criança necessitar de maior apoio. "Todos esses acessórios garantem seu correto posicionamento na cadeira, a criança é obrigada a sentar-se corretamente".

No caso de crianças que usam cadeira de rodas, a mesa é estendida, o que possibilita que a cadeira de rodas entre por debaixo da mesa. Apesar de ter um custo de 30 a 40% a mais que as carteiras tradicionais, o projeto da carteira inclusiva tem a durabilidade muito superior, tanto pelo material utilizado quanto na possibilidade de ajustes dos acessórios que podem ser utilizados ou não. A carteira possui regulagens de altura, permitindo a sua utilização em crianças de 6 a 12 anos.


Para encomendas entre em contato por email: carteiraescolarinclusiva@gmail.com

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