Glúten, caseína e a dieta SGSC
Um importante grupo de cientistas de diferentes países do mundo, como a Noruega, a Escócia e os Estados Unidos informou que depois das pesquisas descobriram que há uma redução dos sintomas autistas ao se eleiminar alimentos que contenham trigo e leite. A explicação se baseia no trabalho do Dr.Kart Reichelt que encontrou peptídeos anormais na urina de pessoas com autismo. Estes peptídeos são aparentemente similares aos que o suiço, Dr.Christopher Gilberg ou o Dr. Cade na Universidade da Florida descobriram em
suas pesquisas.
Depois a Unidade de Pesquisas do Autismo reafirmou estas descobertas na Universidade de Suderland, sob a direção do Dr. Paul Shattock. Conforme o Dr. Shattock: “Na urina de aproximadamente 50% das pessoas autistas os níveis de substâncias opiáceas parecem ser elevados”.
Em seu livro o Dr. Shaw explica que um processo incompleto de digestão das proteínas do trigo e do leite, deixa os aminoácidos unidos em cadeias curtas, chamadas de peptídeos. Se os peptídeos tiverem uma atividade biológica denominam-se como opiodes, os quais podem filtrar-se pelo intestino permeável e penetrar na corrente sanguínea, o que poderia causar problemas comportamentais e neurológicos sérios. A caseína produz um peptídeo chamado
de caseomorfina e o trigo produz a gliadinomorfina, os quais agem como a morfina no corpo e são os responsáveis por muitas crianças se agridirem sem sentir dor nenhuma.
A Dra. Domínguez, mãe de uma adolescente com autismo, afirma que depois da implementação da dieta sem glúten e caseína com sua filha, o contato visual melhorou dramaticamente, os risos e a euforia noturna que se apresentavam depois de comer trigo sumiram, assim também se normalizaram o padrão de sono e a hiperatividade.
Além dos problemas gastrintestinais e problemas de peptídeos já mencionados, podem também apresentar índices elevados de metais pesados e alergias alimentares, as quais podem contribuir para diferentes comportamentos nas crianças com autismo. Para estes dois últimos sintomas, também há tratamentos, testes de laboratório e experiências próprias.
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