Um dos mais conhecidos dos pais é um remedio chamado Risperidona, mas há muitos outros com características muito similares. E quando um neurologista prescreve um remédio psicotrópico, eu imagino que muitos pais ficam na dúvida de dar ou não dar. "Mas o médico é o especialista, não é verdade. Se ele receitou, ruim não pode ser". E acabam tentando.
Como todo mundo sabe, cada criança tem sintomas totalmente diferentes dentro deste espectro enorme chamado autismo, com características totalmente individuais, e obviamente cada uma delas reage de uma maneira diferente a estes remédios. É impossível prever.
Algumas crianças inclusive, reagem de uma forma positiva, muitas vezes por alguns anos.
Mas os nossos filhos vão crescendo, e um dia eles serão adultos. Enquanto são crianças, de certa forma, o comportamento é controlável e tolerável. Eles são lindos, mesmo com as suas manias diferentes das outras crianças. E sabe-se que com a chegada dos hormônios da adolescência, a criança do espectro manifesta ainda mais a sua agressividade.
Por isso, quando eu penso no autismo do meu filho eu penso no futuro dele, não neste momento, no agora. Porque o autismo 'e comprovadamente um diagnostico temporário, que pode mudar, e ninguém, repito ninguem, 'e capaz de prever como a criança vai se desenvolver.
E nesse hora eu penso seriamente nestes remédios. Eu olho para estes rapazes com autismo grave que são totalmente dependentes dos remédios e morro de pena. Morro de pena porque a sua vida na fase adulta e a sua dependência existe exclusivamente por causa da decisão que os seus pais tomaram lá atrás, na infância, sem talvez realmente pensar nas consequencias.
Será que a criança, se tivesse podido escolher, teria optado pelos remédios psicotrópicos?
Um exemplo: veja este video que mostra como este jovem autista brasileiro sofre com a dependência dos remédios.
Os remédios comprovadamente só acalmam ou controlam a agressividade, a irritabilidade, mas ela continua lá, dormente. Eles criam uma falsa sensação de controle, uma concentração e atenção artificiais, porque no momento em que a criança pára de tomar o remédio, esse progresso desaparece e ela regride.
POR QUÊ?
Porque a criança apresenta atraso no desenvolvimento, falta de atenção, sensibilidade aguçada, hiperatividade (ou falta total de atividade, os casos variam), porque a criança apresenta:
1. acúmulo de metais pesados no cérebro, como mercúrio e alumínio (de forma geral, por causa da vacinas, já que muitas vacinas ainda contém mercúrio, e todas contém taxas de alumínio muitas mais altas do que o permitido, metal pesado altamente tóxico). Metais pesados acabam se alojando no cerébro porque a criança tem dificuldade de eliminação, o que prejudica o funcionamento do cérebro e consequentemente, do sistema imunológico, causando tudo que você vai ler nos próximos itens...
2. proliferacão de bacterias patogênicas, fungos e parasitas no intestino que o tornam permeável, inundando seu corpo diariamente com toxinas que o tornam hiperativo, que causam tics, e atrapalham na concentracão,
3. deficiências nutricionais, como falta de zinco, magnésio, outros minerais ou vitaminas, o que prejudica o desenvolvimento, ou fazem por ex., com que a criança morda tudo o que vê pela frente, de roupa a sofá,
4. alergias e intolerâncias alimentares que o irritam constantemente.
Ou seja, para que fique bem claro: por ex., a sua unha não pára de doer. Daí você descobriu que a sua unha dói porque você tem uma infecção bacteriana ali. Eu te pergunto: você vai tentar tratar a infecção bacteriana ou você vai continuar tomando remédio para passar a dor da unha?
PORTANTO: o que precisa realmente ser tratado são os sintomas citados: 1. o acúmulo de metais através do tratamento dequelação de metais, 2. a proliferacao parasitaria e fungica, com tratamento com antiparasitarios e antifungicos, 3. as deficiencias nutricionais, com dieta adequada e suplementação.
Todo médico sabe que remédios como a Risperidona só podem ser tomados por um período de tempo. É essencial mudá-los de tempos em tempos por causa dos efeitos colaterais.
Que ninguém se engane que a criança que toma Risperidona (ou similar, Risperdal, Ritalin...) vai melhorar por milagre, a tendência é a de que, sem dúvida, os sintomas da criança se mantenham mais ou menos os mesmos, ou piorem. E como isso vai acontecer, não existe médico no mundo capaz de prever.
Todos se lembram do caso do adolescente que matou várias criancas a tiros na escola em Sandy Hook em 2012, nos EUA.
Este artigo lista os nomes de todos estes adolescentes dos EUA envolvidos em casos de assassinatos em escolas e ataques psicóticos similares, e todos eles tinham histórico de consumo de remédios psicotrópicos. Isso é algo muito sério, que estes remédios sejam capazes de criar um quadro psicótico em uma criança.
Por que isso acontece: os laboratórios farmacêuticos gastam muito dinheiro em pesquisas com remédios, pesquisas duram anos, processos de patentes também. Quando o remédio passa a ser comercializado e não vende muito porque o remédio do laboratório da concorrência é melhor, o laboratório farmaceutico procura uma nova finalidade para o remédio, pra vender mais.
É o que acontece com os remédios prescritos para crianças autistas. Eu não conheço nenhum remédio testado com a população autista. Estes remédios um dia foram testados em adultos para tratar doenças como, por exemplo, a Sindrome de Alzheimer, mas como o remédio não está trazendo lucro... lança-se uma nova campanha de propaganda, e "re-inventa-se" o remédio. Os propagandistas passam a visitar os médicos semanalmente e fazem propaganda de que o remédio tem produzido efeitos positivos em crianças autistas. E os médicos então, passam a prescreve-lo.
Foi o que aconteceu com a Risperidona. A Risperidona foi um dia testada para tratar esquizofrenia. Os ensaios clinicos foram feitos com adultos. A Risperidona nunca foi testada em crianças.
Ou seja, quando a a criança toma Risperidona, ela está tomando um remédio fortíssimo para tratar adultos que sofrem de esquizofrenia!
Vale lembrar que a Risperidona pode causar aumento de peso e diabete tipo 2, efeitos secundários nos nervos motores (tics nervosos - tardive dyskinesia), e é por isso que não se pode utilizar Risperidona a longo prazo.
Assista o Dr. Ben Goldacre neste video, é muito interessante. Ele explica como os médicos não conhecem os remédios que receitam, e dá alguns exemplos reais que embasam o seu argumento.
Uma vez que o laboratório tem a autorização para comercializar o remédio, os médicos são bombardeados com propaganda positiva do remedio, que pode-se dizer que é na verdade FALSA, porque é incompleta. Voce já ouviu falar de médico que vai pra Disney com a família com tudo pago por algum laboratório farmaceutico? Isso acontece, minha gente. Os laboratorios farmacêuticos são riquíssimos.
Vejam um exemplo nesta noticia de hoje: "As alegações são feitas após alegações anteriores semelhantes de que a equipe de vendas do laboratório farmacêutico GlaxoSmithKline -GSK na China, oferece aos médicos dinheiro, jantares e todas as despesas de viagem pagas para que receitem o Botox da GSK. Estas alegações, relatadas ao Wall Street Journal por uma fonte anônima, são de que a equipe de marketing da GSK na China tinha planos de dar quantias em dinheiro a médicos para cumprir "quotas" de prescrição do seu produto entre 2004-2010".
Em 2009, a famosa marca Pfizer foi condenada a pagar 2 bilhões de dolares por fazer marketing falso de remédios aos médicos, vejaaqui.
O seu neuro, na grande maioria das vezes, ignora totalmente muitos dos efeitos colaterias dos remédios que prescreve, e justamente por isso, ainda os prescreve, porque a informação não está disponivel, ela desaparece.
Eu já li as experiências de muitos pais e sei que os pais que tentam outros tratamentos por um período de tempo, constatam que JAMAIS precisarão dar remédios psicotrópicos.
Reflita: se o seu filho tivesse tido a opção de escolher, talvez ele NUNCA optasse por tomar remédios psicotrópicos.
E eu rezo para que Deus esteja ao nosso lado, e nos ajude para que NUNCA tenhamos que dar remédios psicotrópicos pra ele.
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